A primeira parcela do repasse do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), depositada na conta das prefeituras baianas neste dia 10 de
setembro, registra queda de 32,7% em comparação com o mesmo período de 2014.
Caiu de R$ 3,35 bilhões para R$2,25 bilhões. A retração complica ainda mais a
situação de 70% das cidades da Bahia, que possuem o fundo como principal fonte
de receita.
Como o FPM é composto de 23,5% do que é arrecadado com
Imposto de Renda e Imposto sobre
Produto Industrializado (IPI), a desaceleração
da economia atingiu em cheio os cofres municipais. Em alguns casos, como em
Filadélfia, a queda no repasse soma quase R$ 200 mil. “É uma situação difícil.
Não temos como cumprir compromissos assumidos”, reclama o prefeito Barbosa
Júnior.
Para a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB),
prefeita Maria Quitéria, o problema se repete em outros estados e as
associações municipalistas já discutem uma paralisação geral nas prefeituras de
todo o país. “É desesperador porque muitos municípios não conseguirão pagar nem
a folha de pessoal com esse repasse”, avalia Maria Quitéria.
A presidente da UPB informa ainda que os gestores
participarão de assembléia geral no próximo dia 17, durante o 4º Encontro de
Prefeitos em Guarajuba. O objetivo é tirar deliberações para os rumos do movimento
municipalista no estado.
A entidade já vinha orientando os municípios a cortar
gastos, porém os prefeitos argumentam que a receita das prefeituras não tem
crescido na mesma proporção das despesas e apontam como exemplo o aumento de
salário mínimo, de combustível e o custeio de programas sociais.
De acordo com o prefeito de Rio Real, Orlando Brito de
Almeida, esse desequilíbrio financeiro deve comprometer serviços essenciais.
“Se eu cortar mais gastos vou parar a prefeitura. Não dá. Estamos sem saída e
sem ter a quem recorrer”, desabafa.
A crise financeira dos municípios brasileiros vem se
agravando desde 2008, quando medidas para o estímulo da economia, a exemplo da
isenção do IPI e congelamento do Imposto de Renda, fizeram as prefeituras
deixar de arrecadar R$ 121,454 bilhões. A Bahia foi o terceiro estado no Brasil
a sofrer o maior impacto dessas medidas, reduzindo as receitas em cerca de R$
11 bilhões, aponta a Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Fonte: UPB
E tem quem a defende uma ladra de bancos
ResponderExcluirMas se a maioria dos municípios enxugar a maquina publica colocando pra fora os funcionários (digo as pessoas) que não fazem nada so recebem os salários com certeza da pra pagar a folha e ainda sobrar dinheiro.
ResponderExcluirE ADIVINHA PRA QUEM VAI SOBRAR ESSA CONTA? COMO SEMPRE TRABALHADORES ASSALARIADOS VÃO SER DEMITIDOS E SEUS SALÁRIOS VÃO SER REDUZIDOS...O POVÃO VAI PAGAR O PATO, ENQUANTO ISSO NA CALADA DA NOITE OS POLÍTICOS FAZEM REUNIÕES PRA AUMENTAR OS SEUS PRÓPRIOS SALÁRIOS E DE SEUS ASSESSORES E PUXA-SACOS!!
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