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sábado, 12 de setembro de 2015

REPASSE DO FPM ÀS PREFEITURAS CAI 33% E AGRAVA CRISE NOS MUNICÍPIOS NA BAHIA

A primeira parcela do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), depositada na conta das prefeituras baianas neste dia 10 de setembro, registra queda de 32,7% em comparação com o mesmo período de 2014. Caiu de R$ 3,35 bilhões para R$2,25 bilhões. A retração complica ainda mais a situação de 70% das cidades da Bahia, que possuem o fundo como principal fonte de receita.
Como o FPM é composto de 23,5% do que é arrecadado com Imposto de Renda e Imposto sobre
Produto Industrializado (IPI), a desaceleração da economia atingiu em cheio os cofres municipais. Em alguns casos, como em Filadélfia, a queda no repasse soma quase R$ 200 mil. “É uma situação difícil. Não temos como cumprir compromissos assumidos”, reclama o prefeito Barbosa Júnior.
Para a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeita Maria Quitéria, o problema se repete em outros estados e as associações municipalistas já discutem uma paralisação geral nas prefeituras de todo o país. “É desesperador porque muitos municípios não conseguirão pagar nem a folha de pessoal com esse repasse”, avalia Maria Quitéria.
A presidente da UPB informa ainda que os gestores participarão de assembléia geral no próximo dia 17, durante o 4º Encontro de Prefeitos em Guarajuba. O objetivo é tirar deliberações para os rumos do movimento municipalista no estado.
A entidade já vinha orientando os municípios a cortar gastos, porém os prefeitos argumentam que a receita das prefeituras não tem crescido na mesma proporção das despesas e apontam como exemplo o aumento de salário mínimo, de combustível e o custeio de programas sociais.
De acordo com o prefeito de Rio Real, Orlando Brito de Almeida, esse desequilíbrio financeiro deve comprometer serviços essenciais. “Se eu cortar mais gastos vou parar a prefeitura. Não dá. Estamos sem saída e sem ter a quem recorrer”, desabafa.
A crise financeira dos municípios brasileiros vem se agravando desde 2008, quando medidas para o estímulo da economia, a exemplo da isenção do IPI e congelamento do Imposto de Renda, fizeram as prefeituras deixar de arrecadar R$ 121,454 bilhões. A Bahia foi o terceiro estado no Brasil a sofrer o maior impacto dessas medidas, reduzindo as receitas em cerca de R$ 11 bilhões, aponta a Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Fonte: UPB

3 comentários:

  1. E tem quem a defende uma ladra de bancos

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  2. Mas se a maioria dos municípios enxugar a maquina publica colocando pra fora os funcionários (digo as pessoas) que não fazem nada so recebem os salários com certeza da pra pagar a folha e ainda sobrar dinheiro.

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  3. E ADIVINHA PRA QUEM VAI SOBRAR ESSA CONTA? COMO SEMPRE TRABALHADORES ASSALARIADOS VÃO SER DEMITIDOS E SEUS SALÁRIOS VÃO SER REDUZIDOS...O POVÃO VAI PAGAR O PATO, ENQUANTO ISSO NA CALADA DA NOITE OS POLÍTICOS FAZEM REUNIÕES PRA AUMENTAR OS SEUS PRÓPRIOS SALÁRIOS E DE SEUS ASSESSORES E PUXA-SACOS!!

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