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terça-feira, 15 de setembro de 2015

MÃES ABREM MÃO DO TRABALHO E DA CASA PARA CUIDAR DE FILHOS COM CÂNCER

Em casa de apoio, mães não desgrudam dos filhos em tratamento. Famílias moram no interior do estado e precisam ficar em Cuiabá.
Acompanhar os filhos no tratamento contra o câncer é prioridade para 14 mães e avós abrigadas na Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC), em Cuiabá. Trabalho, casa e estudos ficaram em segundo plano e as forças se concentram na recuperação das crianças.
Uma delas é a diarista Marta Melo Ignácio, que mora em Guarantã do Norte, a 721 km da capital, que deixou de lado até mesmo os cuidados com a saúde dela para acompanhar o filho Carlos Eduardo Ignácio, de 9 anos. Ele foi diagnosticado com tumor no testículo há cinco anos. Ela tem uma doença
pulmonar e parou o tratamento porque não conseguia conciliar com as viagens para Cuiabá e com as consultas do filho, que é o terceiro de quatro irmãos.
Marta, com o filho Carlos Eduardo, 09 anos.
Apesar de o filho ainda estar em tratamento, ela já se considera vitoriosa diante das dificuldades já enfrentadas junto com os filhos. Ela foi abandonada pelo marido depois que o filho foi diagnosticado com a doença. Por causa disso, Marta disse ter passado fome e teve de morar na casa de parentes.
O tumor fez com que o filho desenvolvesse uma doença chamada de puberdade precoce. A doença desenvolve o crescimento. Carlos Eduardo tem 1,54 de altura, mas com estrutura óssea de um garoto de 11 anos. A cada três meses ele recebe uma medicação que ajuda a controlar a doença.
"Amo meu filho e se for possível até os últimos momentos da minha vida, cuidarei dele”, disse Marta, que tem outros três filhos, de 4, 11 e 16 anos.
A casa de apoio da AACC prioriza a hospedagem de crianças com tumores benigno, leucemia e câncer. Os acompanhantes também são acomodados gratuitamente.
Hemerson Felipe, 10 anos, ao lado da mãe Aparecida
Com leucemina em estágio avançado, Hemerson Felipe da Cruz, de 10 anos, não desgruda da mãe, a também diarista Aparecida da Cruz. Tem pouco mais de dois meses que eles descobriram a doença. A família de Colíder, a 648 km da capital, passou dias de aflição logo após sair o diagnóstico. Hemerson passou 46 dias isolado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital do Câncer, em Cuiabá.
“Na primeira consulta, o médico foi franco comigo. Disse que meu filho estava com leucemia e que a doença tinha avançado em 86%. Não tem como explicar o que senti no momento”, contou Aparecida, que tem 'síndrome do pânico'.
Ela toma remédios controlados e recebe acompanhamento de um psiquiatra. "Não queria cuidar nem de mim, mas criei forças para cuidar dele. Desde que descobrimos a doença, viemos para Cuiabá e não voltamos mais para casa”, comentou.
Quatro vezes por semana, ela vai com o filho ao hospital para sessão de quimioterapia e consultas. "Fico mais triste quando vejo ele quietinho no canto, não querendo fazer nada. Às vezes, ele grita de dor e eu choro junto com ele”, relatou.
A rotina de Adriana Valéria Schimainski era agitada antes de o filho ser diagnosticado com um tumor nos rins. Ela mora com a família em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, trabalhava com o marido em uma transportadora de propriedade deles e estava concluindo o ensino médio. Mas tem quatro anos que a vida mudou e ela passou a se dedicar em tempo integral ao tratamento do filho, José Henrique Schimainski, de 10 anos.
Adriana, com o filho José Henrique, 10 anos 
“Trabalhava com meu marido, estudava e quando chegava em casa cuidava dos meus filhos. Abri mão de tudo para ficar ao lado dele”, disse Adriana. O outro filho dela tem 15 anos e fica com o pai em Aripuanã enquanto eles estão em Cuiabá.
O irmão ajudava a mãe a cuidar do irmão e, certo dia, ao colocar o pijama nele notou que ele estava com um caroço na barriga. Então, Adriana e o marido o levaram ao hospital da cidade e o médico o encaminhou para uma unidade em Cuiabá.
“Quando o médico disse que era um tumor, parece que o chão se abriu e me enterrou. Desabei. Meu filho nasceu saudável, sempre teve saúde, nunca ficou doente e de repente vem uma notícia dessa. Fiquei desesperada”, relembrou.
Um dos rins de José Henrique, que estava com o tumor, foi retirado. Contudo, um ano e oito meses após a cirurgia, outro tumor surgiu no pulmão. “Quando achei que ele estava bem, foi diagnosticado novamente com um tumor no pulmão. Meu coração de mãe desabou novamente, não sabia o que fazer”, contou. No ano passado, ele passou por outra cirurgia para a retirada do tumor.
Ela disse não se arrepender de ter largado tudo para cuidar do filho. “Tem muitos alimentos que ele não pode comer. Não pode usar qualquer sabonete, não pode perfume, não pode pegar sujeira. Preciso ficar cuidando. Amo meu filho. Tudo que fiz e faço, faria de novo. Tenho fé que o tumor não irá voltar”, disse emocionada.
Carolayne Pereira de Souza, de 13 anos, também tem uma companheira fiel, a 'mãe-avó' Pedrina Maria Pereira. A funcionária pública, que mora em Juara, a 690 km da capital, acompanha a neta que descobriu há três meses que está com leucemia. Elas também estão hospedadas nessa casa de apoio na capital para tratamento no Hospital do Câncer de Mato Grosso.
Carolayne, 13 anos, com sua avó Pedrina
A neta mora com a avó desde que a mãe dela se casou, como conta Pedrina. “A minha filha e a Carolayne sempre moraram comigo. Há alguns anos, minha filha se casou, se mudou e levou a Carolayne, mas ela não gostou muito e preferiu voltar a morar comigo”, disse. Durante o tratamento, a funcionária pública disse que apresenta atestado médico para abater as faltas. 

-- Texto/fotos:  G1/Mato Grosso

5 comentários:

  1. Deus da tanta força que se transforma tudo em força e amor 💓

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  2. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
    E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
    E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
    O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
    Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
    Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
    Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
    O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
    Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
    Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
    Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
    Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
    Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

    1 Coríntios 13:1-13

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  3. Tive o privilégio de conhecer guerreiras assim em Salvador,as vezes pensamos que temos grandes problemas,mas vendo a fé e a garra dessas mulheres,vemos que nossos problemas se tornam nada.
    elas estão ali sempre firmes ,cheias de amor apoiando seus filhos.
    O câncer infelizmente não escolhe idade,cor ou sexo,e uma doença maligna que Deus de forças a essa mães e que essa crianças recebam a cura em nome de Jesus.

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  4. E hje muita das vezes as mães encontram-se doentes com câncer e muitos filhos preferem morar fora, do que ajudar a mãe a se recuperar, ou até mesmo ajudar a ter uns dias melhores, pois estão no final da vida.

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  5. Deus soberano Deus em nome de Jesus meu pai eu ti suplico meu senhor cura papai todas essas crianças pai com infermidades porque o senhor mesmo diz pai que delas são o reino dos céus conceda papai a cura divina pai porque o senhor é o médico dos médicos em nome do pai do filho e do espírito santo sejam curados em nome de Jesus Cristo meu salvador... Amém

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