O Sr. Leo da Cobra, como era conhecido nos anos 70 e 80, foi um dos vendedores de remédios populares na feira livre de Itapetinga, e que geralmente usavam animais (cobra, peixe-elétrico, camaleão, macaco ou papagaio falador) para atrair o público enquanto apresentava suas garrafadas, porções, banhas e pomadas “milagrosas”, que garantia serem feitas com plantas extraídas da Amazônia e fabricadas por índios.
Associados com a fé popular, esses remédios as vezes eram uma panaceia, pois, segundo seus vendedores, curavam “espinhela caída”, “dor nos quarto”, “moleira mole”, “quebranto”, “tosse de cachorro”, “passamento”, “frieira”, “cobreiro de pé”, “pereba”, “dordói”, gastura, pano branco, “nó nas tripa”, íngua, “dor no espinhaço”, “calo seco”, “barriga d’água”, “dor na pá”, caduquice, vista cansada, papeira, “doença dos nervo”, “fervião no corpo”, “dor na cacunda”, “mal jeito no espinhaço”, “dor nas cadera”, “pé durmente”